quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

feliz ano novo

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"...é com um pouco de antecipação por razões de logística que vos venho desejar uma entrada perfeita no novo ano que aí vem... que ele vos traga tudo o que desejardes mas que, e em primeiro lugar, o amor inunde os vossos corações... um abraço sentido e de gratidão por tudo o que me deram neste ano que agora acaba..."

segunda-feira, 26 de dezembro de 2005

laranjas


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...as laranjas anunciam um novo ano que se aproxima...

segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

natividade


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"...torna-se apenas num desejo breve mas sentido... num sentir de dentro para fora, de mim para todos vós... é um querer que a paz vos envolva, que a luz vos ilumine e que a harmonia se instale nos vossos corações... não um natal de rabanadas ou de outros doces, mas um natal de renascimento em cada um de nós do ideal do Amor, em nome dele e que ninguém se esqueça que, apesar de tudo, amar é e será sempre o único caminho!..."

sexta-feira, 16 de dezembro de 2005

hoje

"...hoje é apenas mais um dia como tantos outros... hoje é apenas mais uma sexta-feira de tantas e tantas outras que passaram e ainda irão passar... hoje é apenas mais um dia nas nossas vidas... hoje é apenas, hoje!... Nada há a dizer sobre ele a não ser que hoje é o momento que estamos a viver porque ontem já não existe e o amanhã não sabemos se virá... cada um de nós refere o seu próprio "hoje" das formas mais diversas e por motivos diferentes; uns, amanhã recordarão o hoje com um sorriso, outros infelizmente talvez com uma lágrima... mas isso será apenas amanhã e o que está em causa hoje é o dia de hoje... e, hoje, sinto-me vivo e vou tentar cada vez mais viver cada momento mais intensamente para que possa ter em todos os "hojes" o meu sorriso aberto e a alma alegre por saber o quanto te amo!..."

quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

beatriz


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...e porque hoje, a minha neta, faz 9 anitos, como não podia deixar de ser, lhe deixo aqui um beijo enorme e uma das minhas preferidas rosas, a dourada, porque dourados são os seus cabelos...

terça-feira, 13 de dezembro de 2005

poetar

"...eu queria compor um poema para ti... queria dedicar-te amor, a mais bela poesia que exprimisse a nostalgia das horas longe de ti... queria dizer-te quão triste é o ciúme que persiste e em minh´alma penetra... oh se eu fosse poeta!... Eu queria cantar o suavíssimo calor do teu olhar e depois rimar com o nosso amor... oh se eu fosse poeta!... Em estrofes dir-te-ia que és o sonho, és a magia que meu coração desperta... e cantaria no final um grande amor sem igual que em sonhos flutua... e com ternura e com paixão dar-te-ía o meu coração amando-te com todo o ardor, pois tu és somente o meu poetizar de amor!..."

segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

90 anos, bonita idade


...faz hoje, a mulher que no passado dia 8, há 60 anos atrás, me deu à luz, me trouxe a este mundo e tratou de mim... actualmente, sou eu que trato dela... devo-lhe isso... e um beijo grande de parabéns pela idade que completas hoje...

sexta-feira, 9 de dezembro de 2005

agradecer

...a todas as pessoas que, de qualquer forma, ou por mail, ou por mensagem, ou por telefone ou aqui, nestes amáveis comentários, tiveram a gentileza de me desejar os parabéns pela passagem do meu aniversário... a todos eles o meu obrigado não só pelo acto em si mas também, e sobretudo, pela afirmação de amizade que ele deixa transparecer...
...queria, porém, aproveitar este post para referir que hoje, dia 9, há um ano atrás, nascia um blog "apadrinhado" por mim, o
Tijolices da nossa querida Mitsou que por ter sido ao longo deste ano que passou uma presença constante de alegria, optimismo e ternura, não só pelas suas palavras como também pelas suas músicas e as suas "gatices", me permite afirmar que preencheu um espaço importante nas nossas vidas e que, por isso, lhe deixo aqui o meu beijinho de muita ternura e carinho pela data que assim comemora...
...um bem haja a todos pela vossa presença e pela vossa amizade...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2005

aniversário


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“…durante o meu percurso até aqui, onde nos últimos anos tive a vossa amável presença, aprendi algumas coisas; uma delas foi, sem dúvida, que amar é o caminho… se morresse hoje e me fosse dada a possibilidade de pronunciar umas últimas palavras, diria que tinha valido a pena amar!...”

segunda-feira, 5 de dezembro de 2005

reconhecimento

"...foi numa daquelas ocasiões em que, inserido no grupo que servia as tais refeições aos sem-abrigo, a conheci... conheci-a em dramáticas circunstâncias... estávamos a preparar uma das nossas rondas colocando as coisas dentro da carrinha quando um chiar de travões nos alertou para o inevitável... o estrondo ecoou por entre as árvores daquela rua e um guichar forte se seguiu... era uma cadela rafeira mas de grande porte, pêlo liso amarelo beje e o seu corpo veio ter com o grupo... depressa se arranjou um cobertor para a embrulhar e rapidamente retirámos as coisas de dentro da carrinha e a depusemos lá... levámo-la estilo ambulância em direcção a uma clínica veterinária ali perto da zona onde estavamos... fui eu mais um casal amigo que deu o nome da nossa instituição como responsável pelo animal... e assim a deixámos lá ficar... os dias passaram e senti necessidade de fazer uma visita à cadela internada... lembro-me que as Médicas Veterinárias me perguntaram o que eu pretendia e eu apenas disse que queria visitar uma doente mas nem sabia quem era nem onde estava... disseram-me para entrar e procurar... no meio imenso de diversas gaiolas cheias de doentes, uma cabeça grande de olhos brilhantes se levantou e me fixou... era ela... aproximei-me e falei com ela... a sua cauda abanou e quando lhe estendi a mão ela me lambeu, lambeu como se precisasse do sabor a sal da minha mão para sobreviver; mas não era esse o caso: estava apenas a agradecer; eu soube-o ali que ela estava apenas a agradecer a única visita que tivera... hoje, não sei a propósito de quê, lembrei-me dela... para terminar informo que passados mais uns dias ela teve alta e a instituição adoptou-a... mas, naquele momento senti que os animais sabem agradecer sem dizerem uma única palavra..."

sábado, 3 de dezembro de 2005

noites

"...dou por mim, às vezes, a lamentar a minha situação numa espécie de resignada forma de aceitar o que tenho de enfrentar; outras vezes, quase entro em desespero por me sentir incapaz de resolver o problema; ainda noutras ocasiões, sorrio e enfrento... existem lágrimas por vezes porque apenas o amor me traz o sorriso... então, há sempre alguém que me segreda que há sempre outrém que está em piores circunstâncias... eu sei que isso não me alegra mas faz diminuir a tensão... então, recordo aqueles anos em que andei a acompanhar aqueles grupos de assistência aos sem-abrigo... recordo e sinto o frio que eles sentiam... recordo e vejo o sorriso deles ao receber a sopa quente, o pão, o leite, o cobertor e tantas e tantas outras coisas que lhes dávamos entre a meia noite e as 3 das madrugada aos fins de semana... recordo e vejo-os deitados nos vãos de escada, debaixo das arcadas, embrulhados em caixas de cartão, com a cara tapada para que o bafo da respiração os ajudasse a aquecer... recordo e vejo-os sós, de olhos brilhando nos meus olhos, e eu apenas estendia a mão para entregar o que podia entregar... a raiva instalava-se dentro de mim por não poder gritar ao mundo aquele sofrimento... a dor deles passava para mim por eu não poder fazer mais nada... ali ou aqui bem perto no meu Porto, nas ruas, nas praças, nos recantos, nos jardins... na verdade, o meu problema actual não é nada se comparado com aquele sofrimento... dei um pouco de mim naqueles tempos, naquelas noites em que descobri o meu Porto que desconhecia... amei a dor tentando minimizar a dor deles... naquelas noites aprendi que também era possível amar, sofrendo... naquelas noites aprendi o que não sabia ser possível aprender... hoje, num dia frio e chuvoso, lembrei-me deles e aprendi que afinal o meu problema é de somenos importância..."

quinta-feira, 1 de dezembro de 2005

o nome do meu amor

"...desce-me pela garganta o sabor do seu nome... entra-me pelos olhos a visão do seu nome e todos os meus sentidos percebem o seu nome... é como algo físico em si mesmo elaborado e expresso em sabores diversos... são sentidos como formas de ternas ocorrências nos momentos em que o seu nome é pronunciado... não é só o ouvir que me delicia, é também toda a sua forma e todo o seu significado... nada tem de extraordinário... é tão simples, tão normal e tão suave... de tudo o que ele é formado, é apenas uma única coisa mais: é o nome do meu amor!..."