sábado, 8 de janeiro de 2005

impotência



...há muito tempo que não vos falava dos meus pardais... hoje, tive o prazer de contar uma dezena deles na varanda da minha cozinha (local onde lá vão procurar os bagos de arroz que lhes dou) e consegui ser feliz ao vê-los ali mais uma vez... foi, no entanto, uma forma de me recordar daquele dia em que "segurei" a vida de um deles, durante algum tempo, na minha mão e no habitual acto de impotência que o Homem tem de "segurar" a vida, sentir também o último bater daquele coração...


7 comentários:

Cláudia Félix Rodrigues disse...

Quim, lembro-me tão bem desse teu post. E entendo-te. Tive um mandarim fêmea que um dia me pareceu doente e levei-a ao veterinário. Enquanto esperava pela minha vez, percebi que ela estava cada vez mais fraquinha. Pedi à medica para a ver de imediato. Um minuto depois estava morta. É uma pequena vida, mas porque será menos preciosa que a de um ser humano? Beijinho grande, grande, grande

Mitsou disse...

Eu também me lembro desse dia. Da tua tristeza. Mas ainda bem que os pardais estão de volta, para te alegrarem. No meu caso, voltou o melro atrevido para me esgravatar a terra toda da cameleira :)*

BlueShell disse...

Eu gosto de pardais...e da bicharada em geral. Tenho 2 cães que salvei à morte certa...rafeiros puros! Lindos. Mas não combinam nem com gatos...nem com pardais... Jinhos, BShell

JB disse...

É tão belo observar o espectáculo da Vida! fico feliz por ti, Quim, por teres companhias tão singelas e, ao mesmo tempo, com tanta liberdade. Nunca te esqueças dos bagos de arroz!

Anonymous disse...

Hoje achei este seu blog muito triste:(é verdade ,isso dos passarinhos que morrem faz-me uma imensa pena;aliás qualquer outro animal,são tão pacificos...mas ponha uma foto com passaritos a comer os bagos de arroz ,combinado?!bj

Maria de Fátima disse...

olha Quim, no meu quintal bandos de pardais vêm comer restos da comida do cão e beber água, aos bandos! passarinhos já criei (sério) alguns e voaram! mas...também os vejo na boca dos meus gatos depositados, mortos amaioria das vezes, como um troféu que me trazem ufanos! a Vida, Quim! **

Anonymous disse...

Como adoro os pardaizinhos do telhado,...tão espertos, lindos! Malandra