"...Veio de ti e do Universo inteiro esta força imensa que hoje brilha dentro de mim imparável e pura, doce, chama-lhe vontade, criatividade, harmonia... talvez, Amor..."
12 comentários:
Anonymous
disse...
A vontade ditou, a criatividade cumpriu, a harmonia reinou e o Amor sorriu...
Sou o reflexo do que trazes na alma... o começo, o meio ,o fim... Sou a tua calmaria ... Porém, sou também, a tua agonia que invade a noite e o dia... E mais ainda... sou a tua magia... que anoitece, que amanhece, que se apossa de ti...
"Numa das paredes do meu quarto, encontra-se pendurado um bonito relógio antigo, que deixou de trabalhar. Os seus ponteiros, parados praticamente desde sempre, assinalam imperturbáveis a mesma hora: as sete em ponto. A maior parte do tempo, o relógio é apenas um inútil objecto de decoração numa parede branca, vazia. No entanto, há dois momentos durante o dia, dois fugazes instantes, em que o velho relógio parece renascer das cinzas como uma fénix. Quando todos os relógios da cidade, nos seus ritmos enlouquecidos, marcam as sete e os cucos e os gongs das máquinas fazem soar sete vezes o seu repetido canto, o velho relógio do meu quarto parece ganhar vida. Duas vezes por dia, de manhã e à noite, o relógio sente-se em completa harmonia com o resto do Universo. Se algém olhar para o relógio apenas nesses dois instantes, diria que funciona às mil maravilhas... mas, passado esse momento, quando os restantes relógios calam os seus cantos e os ponteiros prosseguem o seu monótono caminho, o meu velho relógio perde o passo e permanece fiel àquela hora em que, um dia, deteve o seu andar. E eu adoro este relógio. Quanto mais falo dele, mais o adoro, porque cada vez mais sinto que sou parecido com ele. Também eu estou parado no tempo. Também eu me sinto preso e imóvel. Também eu sou, de alguma maneira, um adorno inútil numa parede vazia. Mas desfruto também de momentos fugazes em que, misteriosamente, chega a minha hora. Durante esses momentos, sinto que estou vivo. Tudo se torna claro e o mundo afigura-se-me maravilhoso. Consigo criar, sonhar, voar, dizer e sentir mais coisas nesses instantes do que no resto do tempo. Estas conjunções harmónicas ocorrem e repetem-se uma e outra vez, como uma sequência inexorável. A primeira vez que o senti, tentei agarrar-me a esse instante, pensando que o poderia fazer durar para sempre. Mas não. Como acontece com o meu amigo relógio, também a mim se me escapa o tempo dos demais. ...Passados esses momentos, os outros relógios, que vivem dentro de outros homens, continuam a sua rotação e eu volto à minha rotineira morte estática, ao meu trabalho, às minhas conversas de café, ao meu entediado passo a que costumo chamar vida. Mas sei que a vida é outra coisa. Sei que a vida, na verdade, é a soma daqueles momentos que, ainda que fugazes, nos permitem perceber a sintonia com o Universo. Quase toda a gente, coitada, está convencida que vive. Existem apenas momentos de plenitude e quem não o souber e teimar em viver para sempre, ficará condenado ao mundo da passagem cinzenta e repetitiva do quotidiano. Por isso te adoro, velho relógio. Porque somos a mesma coisa, tu e eu."
Para LUNEMA Bem que tentei comunicar-me através do seu blog, porém o mesmo não está a postar nem email!! Acredito que todos estão um tanto embaraçados por conta desta tão ingênua simplicidade.Invista mais(tempo,idéias,opiniões,etc) no seu Blog, visite muitos blogs e não se esqueça do código de ética dos bloguistas.:) PS: Para não correr o risco de ficar sem o meu espaço, estarei n o anonimato,ok?!?
Unknown, o blog não funciona porque ainda não existe. Está em construção(na minha cabeça). O email funciona. Desculpe o embaraço que eu possa causar, mas a inspiração só aparece em momentos especiais. E este é um deles!
12 comentários:
A vontade ditou, a criatividade cumpriu, a harmonia reinou e o Amor sorriu...
piquica :)*
Será isto empatia
seres meu
e eu tua
neste dia?
Sou o reflexo do que trazes na alma...
o começo, o meio ,o fim...
Sou a tua calmaria ...
Porém, sou também, a tua agonia
que invade a noite e o dia...
E mais ainda...
sou a tua magia...
que anoitece,
que amanhece,
que se apossa de ti...
Apelo às águas profundas
do pensamento
para te falar
e a inspiração emerge
e o pulsar arranca
dominada pelo fascínio
volto à tua casa
de sentimento revolto
deixo-me levar
como presa que sou
da tua teia
Se um vocábulo apenas pudesse traduzir-te, com certeza seria
"êxtase".
"@ @"
^
M ****
Os ventos de mudança em perfeita sintonia. Conspirações do Universo em dois universos que tão bem se conhecem e tanto se querem :)*
"How deep is your love..."?
Abraço da Zona Franca
Quim, mil obrigadas... nem sei que diga...
Ainda a passinho lento venho deixar-te um beijinho do fundo do coração :)
Obrigada...
Baseado num conto de Papini
"Numa das paredes do meu quarto, encontra-se pendurado um bonito relógio antigo, que deixou de trabalhar. Os seus ponteiros, parados praticamente desde sempre, assinalam imperturbáveis a mesma hora: as sete em ponto.
A maior parte do tempo, o relógio é apenas um inútil objecto de decoração numa parede branca, vazia. No entanto, há dois momentos durante o dia, dois fugazes instantes, em que o velho relógio parece renascer das cinzas como uma fénix.
Quando todos os relógios da cidade, nos seus ritmos enlouquecidos, marcam as sete e os cucos e os gongs das máquinas fazem soar sete vezes o seu repetido canto, o velho relógio do meu quarto parece ganhar vida. Duas vezes por dia, de manhã e à noite, o relógio sente-se em completa harmonia com o resto do Universo.
Se algém olhar para o relógio apenas nesses dois instantes, diria que funciona às mil maravilhas... mas, passado esse momento, quando os restantes relógios calam os seus cantos e os ponteiros prosseguem o seu monótono caminho, o meu velho relógio perde o passo e permanece fiel àquela hora em que, um dia, deteve o seu andar.
E eu adoro este relógio. Quanto mais falo dele, mais o adoro, porque cada vez mais sinto que sou parecido com ele.
Também eu estou parado no tempo. Também eu me sinto preso e imóvel. Também eu sou, de alguma maneira, um adorno inútil numa parede vazia.
Mas desfruto também de momentos fugazes em que, misteriosamente, chega a minha hora.
Durante esses momentos, sinto que estou vivo. Tudo se torna claro e o mundo afigura-se-me maravilhoso. Consigo criar, sonhar, voar, dizer e sentir mais coisas nesses instantes do que no resto do tempo. Estas conjunções harmónicas ocorrem e repetem-se uma e outra vez, como uma sequência inexorável.
A primeira vez que o senti, tentei agarrar-me a esse instante, pensando que o poderia fazer durar para sempre. Mas não. Como acontece com o meu amigo relógio, também a mim se me escapa o tempo dos demais.
...Passados esses momentos, os outros relógios, que vivem dentro de outros homens, continuam a sua rotação e eu volto à minha rotineira morte estática, ao meu trabalho, às minhas conversas de café, ao meu entediado passo a que costumo chamar vida.
Mas sei que a vida é outra coisa.
Sei que a vida, na verdade, é a soma daqueles momentos que, ainda que fugazes, nos permitem perceber a sintonia com o Universo.
Quase toda a gente, coitada, está convencida que vive.
Existem apenas momentos de plenitude e quem não o souber e teimar em viver para sempre, ficará condenado ao mundo da passagem cinzenta e repetitiva do quotidiano.
Por isso te adoro, velho relógio. Porque somos a mesma coisa, tu e eu."
...foi o o que eu tentei dizer Caro Lobices...tds fossem assim, coerentes... ;-)
Obrigada pela visita por 'lá'!
continua a me fascinar 4esta música do seu blog...é linda!
:)*
Sulista
Para LUNEMA
Bem que tentei comunicar-me através do seu blog, porém o mesmo não está a postar nem email!!
Acredito que todos estão um tanto embaraçados por conta desta tão ingênua simplicidade.Invista mais(tempo,idéias,opiniões,etc) no seu Blog, visite muitos blogs e não se esqueça do código de ética dos bloguistas.:)
PS: Para não correr o risco de ficar sem o meu espaço, estarei n o anonimato,ok?!?
Unknown,
o blog não funciona porque ainda não existe. Está em construção(na minha cabeça). O email funciona. Desculpe o embaraço que eu possa causar, mas a inspiração só aparece em momentos especiais. E este é um deles!
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