Possuo o teu corpo apenas à flor da minha pele
Olhando teus olhos com a posse do meu sonho
Inspirando teu aroma de suave sabor a sal
Toco-te ao de leve apenas ouvindo teu sussurro
Não sinto a textura apesar de estares tão perto
Mas minha pele devagarinho e ao de leve te recebe
E teus olhos vibram na escuridão da minha ausência
Nada te peço a não ser que não me leves a mal
Que sinto desejos de ti e do teu corpo me orgulho
Mas já não sei se sinta o que não se percebe
Se a presença de ti em mim ou a da tua aquiescência
Não sobeja o que não existe na mente demente
De um querer imenso de te ver e saber ser
Em ti presença autêntica essência deste querer
Palavras revoltas soltas debruadas a solidão
E em sentidos desejos deste tão amargo coração
Que a si mesmo se fere na espera do encontro
Para num abraço sentido que tarda em chegar
Poder saborear os aromas do teu próprio desejar
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